sábado, 25 de maio de 2013

Elefante Africano


Elefante AfricanoOs elefantes  pertencem à família dos Elefantídeos e são os únicos sobreviventes de espécies gigantescas que habitaram a Terra há muito tempo.

O primeiro elefante surgiu há mais de 25 milhões de anos e era diferente dos de hoje, tendo apenas 60 centímetros de altura, não possuía tromba e suas orelhas e presas eram pequenas. Os cientistas o chamaram de Meritério (Moeritherium lyonsi). A parti daí surgiram mais de seiscentas espécies de elefantes na Terra. A maioria dessas espécies era grande, com longas presas. Algumas, porém, eram bem pequenas, com presas curtas. Até pouco tempo atrás, acreditava-se que haviam restado apenas duas espécies de elefante, o asiático e o africano. No entanto, estudos recentes feitos com o objetivo de controlar o tráfico de presas, elucidou as diferenças intrínsecas entre as variedades.
elefante africano, que recebe o nome científico de Loxodonta  spp., é o maior das espécies duas espécies existentes. Eles possuem orelhas bem grandes (maiores do que as do elefante asiático), não apresentam saliências na testa, denominadas de “galos”, e possui uma depressão em forma de sela em seu dorso. Tanto o macho quanto a fêmea possuem presas (marfim). Assim como acontece em quase todas as espécies animais, o elefante macho é sempre maior que sua fêmea (também chamada de elefante ou aliá), possuindo aproximadamente, 3 metros de altura e 5 toneladas. Esses animais vivem por muitos anos, sendo que o africano vive cerca de 60 anos.
Sua alimentação é baseada em folhas de plantas e árvores, podendo consumir até 225 kg de folhas diáriamente. Também podem beber cerca de 200 litros de água por dia. A digestão do alimento não é completa, o que significa que sementes das plantas consumidas podem passar por todo o trato digestivo sem serem destruídas. Isto contribui para a dispersão das sementes, que crescerão em meio às fezes do elefante - que é altamente nutritiva para as plantas.
Mesmo sendo um animal muito grande e pesado, o elefante pode se movimentar com uma velocidade espantosa para o seu tamanho, cerca de 40 km/h, ou seja, duas vezes mais rápido do que o homem. Seus pés são protegidos por uma espécie de “almofada”, que o ajuda a arcar com seu peso.
Em sua tromba, existem 40 mil músculos e tendões, o que a torna forte e muito flexível, permitindo com que esses animais controlem a sua tromba com extrema habilidade. Suas presas, também chamadas de marfins, são na verdade, dois dentes que cresceram demais.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

polvo




                           polvo




Os polvos são moluscos marinhos da classe Cephalopoda e da ordem Octopoda, que significa "oito pés". Possuem oito braços com fortes ventosas dispostas à volta da boca. Como o resto dos cefalópodes, o polvo tem um corpo mole mas não tem esqueleto interno (como as lulas possuem) nem externo, como o argonauta. Como meios de defesa, o polvo possui a capacidade de largar tinta, de camuflagem (conseguida através dos cromatóforos) e autotomia de seus braços.
Os polvos não possuem tentáculos, mas sim oito braços, ao contrário das lulas e sépias, que, além dos oito braços, possuem dois tentáculos, o hectocótilo que atua na hora da reprodução é um braço modificado. Dado que os seus membros são usados na locomoção, também se pode referir aos polvos como octópodes.
Todos os polvos são predadores e alimentam-se de peixescrustáceos e outrosinvertebrados, que caçam com os braços e matam com o bico quitinoso. Para auxiliar a caça, os polvos desenvolveram visão binocular e olhos com estrutura semelhante à do órgão de visão do ser humano, que têm percepção de c

Defesa

Um polvo escondido numa concha
Polvo de anéis azuis Hapalochlaena lunulata
Principalmente conhecidos pela capacidade de liberar uma tinta quando em fuga, os polvos possuem três mecanismos típicos de defesa: glândulas de tintacamuflagem e autotomiados braços.
A maioria dos polvos é capaz de liberar uma densa nuvem de tinta, que os ajudam a escapar de predadores. A principal substância da tinta é composta por melanina que também dá a coloração dos cabelos e pele dos seres humanos. A nuvem de tinta também possui cheiro, sendo capaz de confundir predadores como tubarões que dependem muito doolfato para localizar a presa.
A camuflagem dos polvos é obtida através de algumas células especializadas de sua pele, podendo alterar a cor aparente e a opacidade de sua epidermeCromatóforos contémpigmentos de cores como amarelo, laranja, vermelho, marrom e preto; a maioria das espécies possuem três desses pigmentos, embora algumas espécies tenham dois ou quatro. Outra característica de mudança de cor é obtida através de alteração da refletividade de células iridoforas e leucoforas (branca).2 A capacidade de mudança de cor também serve para alertar outros polvos sobre o perigo de ataque de um predador. O polvo de anéis azuis pode se tornar de um amarelo intenso com anéis azuis quando provocado.
Alguns polvos, quando ameaçados, têm a capacidade de autotomia dos braços de forma semelhante às lagartixas que podem liberar suas caudas. Os braços liberados servem como distrativos para os predadores em sua caça.
Polvos de poucas espécies, como o Thaumoctopus mimicus, têm um quarto mecanismo de defesa. Eles conseguem combinar a alta flexibilidade de seus corpos com a mudança de coloração imitando outros animais mais perigosos como o peixe-leãocobras-do-mar emoréias. Também são capazes de alterar sua textura a fim de atingir uma camuflagem imitando pedras e algas.or.

Reprodução

A reprodução é sexuada e inicia-se com um ritual de acasalamento que pode durar várias horas ou dias. Biólogos consideram que quando a fêmea está pronta para a fecundação ela libera um feromônio sexual, que além de atrativo, previne que o parceiro sexual as devore (o canibalismo é comum em várias espécies de polvos). A fêmea pode ser fecundada por um ou mais parceiros sexuais nesse período. Quando aceite pela fêmea, os espermatozóides do polvo macho são introduzidos, na forma de espermatóforos, através de dois braços especializados, chamados de hectocotylus. O polvo macho morre num período de alguns meses após a cópula. A fêmea, após a fecundação, pode guardar os espermatozóides por semanas até que os óvulos estejam maduros. Dependendo da espécie, a fêmea deposita os ovos fecundados num "ninho" em fileiras ou isoladamente que podem atingir até 200 000 ovos. Durante a maturação dos ovos, a fêmea cuida deles, evitando que algas e outros organismos os ataquem. Ela também facilita a circulação de correntes de água a fim de que os óvulos recebam oxigenação suficiente. Durante esse período a fêmea não se alimenta e normalmente morre pouco depois dos ovos eclodirem.3 Depois de os ovos eclodirem, os filhotes,também conhecidos como Mini-Tentacloidis, vivem numa fase paralarvae. Nessa fase eles alimentam-se de pequenos animais do plâncton tais como copépodes, e larvas de caranguejos e estrelas-do-mar. Nessa fase, integram a cadeia alimentar de seres vivos maiores comoáguas-vivas e baleias. Depois da fase paralarvae, quando os filhotes tornam-se maiores, deixam a superfície dos mares, tornando-se adultos no fundo dos mares, em baixas profundidades.

Órgãos sensoriais

Polvos têm uma boa acuidade visual. Apesar de suas pupilas terem o formato de linha, levando a acreditar que sofram de astigmatismo, sua visão aparenta não sofrer de problemas de intensidade da luz em seu habitat4 . Acredita-se que eles não tenham visão em cores embora consigam distinguir a polarização da luz5 . Atrelados ao cérebro existem dois órgãos especiais, chamados de estatocistos, que permitem o sentido de orientação horizontal. O sistema nervoso automático mantém a fenda das pupilas sempre na posição horizontal.
Polvos também têm um apurado sentido de toque físico. As suas ventosas são equipadas com quimioreceptores de forma que os polvos podem sentir o gosto do objeto que estão tocando. Seus braços contém sensores de tensão, permitindo-os saber o quanto eles estão distentidos, embora tenham pouca percepção de posicionamento espacial nesses movimentos: os receptores de tensão são insuficientes para que ele saiba corretamente a posição de seus braços. Por ser um invertebrado fica pouco claro qual a capacidade cerebral necessária para permitir uma correta percepção do posicionamento de seus braços; a flexibilidade de seus braços é muito maior que a língua dos vertebrados. Como resultado os polvos tem um fraco sentido emreconhecer a forma dos objetos tocados. Ele consegue perceber as texturas dos objetos tocados mas não conseguem integrar, pelo tato, essas informações num objeto maior.6
A autonomia neurológica de seus braços faz com que os polvos tenham grandes dificuldades de aprendizagem na orientação de sua locomoção. Não há uma precisão desses movimentos tanto no posicionamento preciso de seus braços nem uma retroalimentaçãoprecisa de seus movimentos. O único meio preciso de coordenação de seus movimentos e locomoção dá-se através da observação visual.6
Os polvos atacam quando se sentem ameaçados.

Inteligência

Os cefalópodes apresentam macroneurônios que só aparecem nesta classe e são mais desenvolvidos do que qualquer outro invertebrado.
Cerca de 1/3 dos neurônios do Polvo estão no cérebro. Teoricamente estes animais desenvolveram grande inteligência devido a necessidades de sobrevivência, por exemplo, devido a fragilidade de seu corpo (ausência de carapaça) em que a inteligência de seus ancentrais certamente aumentava as chances de fuga de ataques de predadores, além de auxiliar na captura com mais eficiência das diversas variedades de presas existentes em seu hábitat.
Os pesquisadores costumam observar a inteligência desses animais quando eles estão em cativeiro. Um pesquisador relata ter construido um robô submarino que ficava se movimentando em um grande tanque onde um polvo se encontrava. O polvo se “comunicou” com o robô e o desmontou peça por peça. Em outro caso, os funcionários do Santa Monica Pier Aquarium, na California, foram surpreendidos com 750 litros de água espalhados pelo piso ecologicamente construído. Acontece que um curioso polvo de duas pintas tinha desmontado a válvula de reciclagem de água e o cano,dirigido para fora do tanque, fez a água escoar durante 10 horas. Uma outra característica única dos moluscos é que, neles, duas áreas do cérebro se especializaram no armazenamento de memórias. Não é só o fato de terem cérebro maior e condensado, mas eles se destacam também por ter áreas no cérebro dedicadas à aprendizagem. E é nesse aspecto que se assemelham aos humanos, mas com um cérebro completamente diferente.7