domingo, 30 de dezembro de 2012

moreia



                        moreia

As moréias, também conhecidas como Caramuru pelo povo indígena brasileiro Tupinambá, são peixes teleósteos, anguiliformes, pertencente à família  dos munerídeos (Muraenidae), sendo uma de suas principais características o corpo alongado e cilíndrico. Existem mais de 200 espécies de moréias agrupadas dentro de 15 gêneros, sendo que a maior alcança 4 metros de comprimento.
Moréia
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Anguilliformes
 Família: Muraenidae
Apresentam uma aparência que lembra uma cobra, mas fazem parte do grupo das enguias. Não possuem escamas, sendo que para sua proteção algumas espécies secretam da pele um muco composto por toxinas. A maioria não apresenta barbatanas peitorais e pélvicas, mas possuem uma nadadeira ímpar, formada por três raios moles e articulados, que se inicia no dorso e termina no ânus, passando pela extremidade da cauda. A sua pele é composta por padrões de cores que servem como camuflagem.
 Habitam águas tropicais e subtropicais do Atlântico, sendo enco a costa brasileira. São animais de hábitos solitários e noturnos, saindo em busca de alimento no meio da noite. As moréias são carnívoras e sua dieta é constituída basicamente de crustáceos, peixes e polvos. Durante o dia, vivem em recifes ou debaixo de rochas, mantendo a cabeça para fora e a boca aberta. Deste modo, seus afiadíssimos dentes ficam expostos, conferindo-lhe um aspecto assustador, espantando os outros animais, com exceção de um peixe (peixe-limpador), de aproximadamente 10 cm de comprimento, que possui uma relação de simbiose com a moréia. Este pequeno animal limpa sua pele e remove pedaços de alimentos presos em seus afiados dentes.

As moréias não são agressivas, pelo contrário, são animais tímidos, mas acidentes envolvendo mergulhadores podem acontecer caso esse peixe confunda o dedo de um humano com o tentáculo de polvo. Sua mordida causa acidentes graves, sendo que algumas espécies possuem veneno, que inoculam ao morder.
Os alevinos das moréias apresentam uma curiosidade: no momento da eclosão e na fase crítica da vida, exibem um aspecto de folha vegetal transparente, denominada leptocéfalo.
 Em Portugal, as moréias são pescadas para consumo na alimentação humana.


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

onça pintada


                      
                     onça pintada

onça-pintada (Panthera onca), também conhecida como onçapintadaonça-verdadeirajaguarjaguarapinimajaguaretêacanguçucanguçu ou onça-preta(os dois últimos termos, somente no caso dos indivíduos melânicos[3])[4], é uma espécie de mamífero carnívoro da família Felidae encontrada nas Américas. É o terceiro maior felino do mundo, após o tigre e o leão, e o maior do continente americano. Ocorria nas regiões quentes e temperadas, desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina, estando, hoje, porém, extinta em diversas partes dessa região. Nos Estados Unidos, por exemplo, está extinto desde o início do século XX.
Se assemelha ao leopardo fisicamente, se diferindo desse, porém, pelo padrão de manchas na pele e pelo tamanho maior. As características do seu comportamento e do seu habitat são mais próximas às do tigre. Seu habitat preferido é a densa floresta tropical, sendo, porém, também encontrado em terrenos abertos.
A onça-pintada está fortemente associada com a presença de água e é notável, juntamente com o tigre, como um felino que gosta de nadar. É, geralmente, solitária. É um importante predador, desempenhando um papel na estabilização dos ecossistemas e na regulação das populações de espécies de presas. Tem uma mordida excepcionalmente poderosa, mesmo em relação aos outros felinos. Isso permite que ela fure a casca dura de répteis como a tartaruga e de utilizar um método de matar incomum: ela morde diretamente através do crânio da presa entre os ouvidos, uma mordida fatal no cérebro[carece de fontes].
Está ameaçada de extinção e seu número está em queda. As ameaças à espécie incluem a perda e a fragmentação do seu habitat. Embora o comércio internacional de onças ou de suas partes esteja proibida, o felino ainda é frequentemente morto por seres humanos, particularmente em conflito com fazendeiros e agricultores.
A onça faz parte da mitologia de diversas culturas indígenas americanas, incluindo a dosmaiasastecas e guarani. Na mitologia maia, apesar de ter sido cotada como um animal sagrado, era caçada em cerimônias de iniciação dos homens como guerreiros.Um exame detalhado mostra que a padronagem de seu pelo apresenta diferenças significativas em relação à do leopardo. Este apresenta rosetas menores mas em maior quantidade, enquanto que as manchas da onça são mais dispersas e desenham uma roseta maior, algumas delas com pontos pretos no meio. O interior dessas manchas é de um dourado/amarelo mais escuro que o restante da pelagem.
Existem também alguns indivíduos melânicos, as chamadas onças-pretas. Elas não pertencem a uma outra espécie. Suas manchas ainda são facilmente reconhecíveis na pelagem escura. Trata-se de uma mutação genética na qual os indivíduos produzem mais melanina do que o normal, o que provoca um maior escurecimento da pelagem desses animais.
A cabeça da onça é proporcionalmente maior em relação ao corpo do que o leopardo. Um exemplar adulto alcança até 2,60 metros de comprimento, chegando a pesar em torno de 115 quilogramas, embora, em média, os machos pesem noventa quilogramas e as fêmeas, 75 quilogramas. A altura da cernelha é de, aproximadamente, setenta centímetros, sendo o maior felino das Américas. A onça-pintada é o maior mamífero carnívoro do Brasil e necessita de, pelo menos, dois quilogramas de alimento por dia, o que determina a ocupação de um território de 25 a oitenta quilômetros quadrados por cada indivíduo a fim de possibilitar capturar uma grande variedade de presas.

A onça seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas: em geral, indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos, o que pode resultar como benefício para a própria população de presas.

Apesar de ser tão temida, foge da presença humana e mesmo nas histórias mais antigas, são raros os casos de ataque ao ser humano.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Baleia Jubarte


A baleia jubarte, também conhecida como baleia corcunda, pode medir aproximadamente quinze metros de comprimento e pesar até quarenta toneladas. Possui grandes nadadeiras peitorais, que podem medir até 1/3 do tamanho de seu corpo; e nadadeira dorsal, significantemente menor, localizada em sua corcunda. Na região anterior de seu corpo, encontramos várias pregas de coloração esbranquiçada que auxiliam na entrada e saída de água. Sua pele é relativamente fina e, abaixo dela, há uma grande camada de gordura, cerca de quinze vezes mais espessa que a epiderme.
Sua cabeça é achatada, com nódulos pilosos em sua superfície, e a boca se apresenta longa e em forma de arco. Para filtrar seu alimento, principalmente pequenos peixes e crustáceos, ela se utiliza de um grande número de placas queratinizadas presentes em sua boca: as barbatanas. Os olhos se localizam próximos às laterais da boca e um pouco à frente da abertura do ouvido. Já na região superior da cabeça, próximo também aos olhos, está o orifício respiratório, que auxilia a baleia a chegar à superfície, ao eliminar jatos de água.
A cauda da jubarte, com comprimento de aproximadamente cinco metros, é a principal responsável pelos saltos e movimentos de natação da baleia, auxiliada por uma estrutura muscular chamada pedúnculo caudal, que se inicia logo após a nadadeira dorsal. Sua cauda é a principal estrutura utilizada para o reconhecimento de indivíduos, já que cada indivíduo possui uma nadadeira caudal com características individuais.
É considerada uma das espécies de baleias com mais movimentos acrobáticos. Estes desempenham, entre outros comportamentos ecológicos, função reprodutiva – assim como suas vocalizações.
Machos e fêmeas são diferenciados de acordo com a disposição da fenda genital e a presença de glândulas mamárias, nas fêmeas. Estas, a cada gestação, que dura aproximadamente um ano, dão à luz a uma única cria. Com aproximadamente cinco metros e duas toneladas, o filhote mama em sua mãe por aproximadamente um ano e permanece em sua companhia até que adquira condições de sobreviver sozinho.
Embora costumem ter hábitos solitários, baleias fêmeas costumam se agregar durante a migração anual, sempre nos mesmos grupos.
Atualmente, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) considera o status de conservação da baleia jubarte como pouco preocupante. Este resultado se deve às grandes e significantes ações conservacionistas, em todo o mundo. Captura acidental em redes de pesca, colisão com barcos e navios, poluição dos mares, destruição de habitats, encalhes e caça comercial - até meados do século XX, eram os principais fatores responsáveis pelo seu colapso populacional.
Curiosidade: estima-se que aproximadamente 1600 baleias migrem anualmente para a região de Abrolhos, Bahia, durante os meses de inverno e primavera, onde acasalam e amamentam seus filhotes.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Curiosidades Sobre Baleias

* A maior baleia até hoje caçada foi uma baleia-azul fêmea, que media 34 metros de comprimento e que pesava cerca de 170 toneladas


* As baleias são os maiores seres já existentes (podem chegar a 3 vezes o tamanho de um dinossauro). Este desenvolvimento só é possível porque a água suporta o peso contra a força da gravidade- o que não acontece com os animais terrestres

* As baleias soltam sons agudos na água e, graças aos b  seus ecos de retorno, podem localizar com precisão qualquer corpo sólido
* As orcas ou baleias assassinas têm um excelente sentido de tacto que, se deixar cair um comprimido num balde cheio de peixes, esta é capaz de comer os peixes todos e rejeitar o comprimido

* O coração de uma baleia azul bate 9 vezes por minuto


* As baleias azuis vivem cerca de 50 anos

* Uma baleia-azul adulta é tão grande que o seu coração é do tamanho de uma pequena casa , e na sua artéria aorta poderia caminhar uma pessoa em pé

* Os sons emitidos por este tipo de baleia, são medidos em 188 decibéis, são mais ruídos que 100 motores a jato

* Na língua da baleia-azul cabem 50 homens adultos


* O som produzido por uma baleia-azul viaja 160 km e pode matar uma pessoa se esta se encontrar perto da baleia

* O filhote de uma baleia azul, quando nasce, pesa mais que um elefante

Hoje em dia o óleo da baleia é usado na manufatura de cinquenta por cento da margarina europeia

A maior parte das baleias têm dentes e alimentam-se de peixes e lulas, as que não têm alimentam-se de pequenos animais e plânctons

As baleias rorqual podem mergulhar até 450 metros metros de profundidade

* Os cachalotes possuem o maior cérebro de todos os mamíferos.








ATUALIZADO @-@




domingo, 2 de dezembro de 2012

                          Gostaria de agradecer a todos por tantas visitas em meu blogger. Caso queiram solicitar alguma postagem sobre qualquer animal, podem comentar nas postagem. Estarei sempre de olho. ;) Agradecido Boa semana!



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

cobra cascavel





                 cobra cascavel


Essa espécie de serpente pode ser encontrada nas Américas Central e do Sul, do México até a Argentina. Habitam geralmente em regiões de cerrado  (campos abertos), em regiões secas e áreas pedregosas e arenosas. Apesar de raro, podem ser encontradas em florestas.

Tem cor castanha, sendo que o ventre é mais claro. Apresenta “desenhos” de losangos escuros pelo corpo todo. Os machos costumam ser um pouco maiores que as fêmeas, podendo atingir aproximadamente 1,5 metros de comprimento. A cascavel só ataca se sentir-se ameaçada. Porém, quando provocada, seu bote é violento. O veneno inoculado pela cascavel é neurotóxico, ou seja, atua no sistema nervoso central, causando dificuldades de respiração e de locomoção.
A característica mais conhecida dessa serpente é a presença do guiso na extremidade da cauda da cascavel. O guiso têm a aparência de uma série de anéis juntos, na ponta da cauda da cascavel. O guiso nada mais é do que escamas modificadas, vestígios das trocas de pele pelas quais as cobras passam durante a vida.
É comum se ouvir falar que o número de anéis que compõe o guiso é o número de anos que a cascavel tem de vida. Um engano, já que o número de anéis pode representar o número de trocas de pele pelas quais a cascavel passou, sobretudo por que as trocas de pele podem acontecer de 2 a 4 vezes por ano. Além do mais, cobras mais velhas podem, eventualmente, perder algum anel, o que significa que o número de anéis não pode representar com exatidão nem mesmo o número de vezes que a serpente trocou de pele, quanto mais a idade da serpente.
O guiso é também chamado de chocalho por emitir um som típico, que acaba por afastar possíveis vítimas dessas cobras.
As cascavéis se alimentam principalmente de pequenos roedores, mas podem fazer uso de seu veneno para fazerem outras vítimas, como pequenas aves, coelhos, lagartos, e, eventualmente, outras serpentes. Apesar de serem vistas durante o dia, predominam os hábitos crepuscular e noturno.
Quanto à reprodução, a cascavel é o que se chama de ovovivípara – uma mistura de ovípara e vivípara – pois os filhotes nascem de ovos, mas somente depois de terem completado seu desenvolvimento, por cerca de 6 meses, no interior da fêmea. Terminado o período de gestação, portanto, nascem de 16 e 24 filhotes.
Existem cinco sub-espécies de cascavel, todas bem parecidas umas com as outras. São elas: Crotalus durissus terrificus, Crotalus durissus collilineatus, Crotalus durissus cascavella, Crotalus durissus marajoensis e Crotalus durissus ruruima.
A muçurana (Pseudoboa cloelia), uma espécie de cobra não-peçonhenta, é uma predadora natural da cascavel.
Uma cascavel pode viver até 20 anos.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

TUBARÃO BRANCO

conportamento do tubarão branco


 O comportamento do maior predador dos oceanos
De todos os animais do planeta, o tubarão branco é o maior predador dos oceanos, com um peso de quase 2 toneladas e até oito metros de comprimento. Sua dimensão é equivalente à da orca.
O tubarão branco é muito individualista e instável, mudando de comportamento a toda hora. Uma das armas mais poderosas são centenas de sensores elétricos dispostos na parte frontal do corpo, com os quais capta até as batidas cardíacas de um outro animal à distância. Então pelo ritmo das pulsações, ele avalia se a vítima potencial está assustada ou tensa, situação em que pode ser dominada mais facilmente. O seu bote é uma cena única. O Tubarão Branco é capaz de projetar a boca para fora da face, aumentando o tamanho da mordida para perto de um metro e meio, quase o suficiente para engolir um homem em pé.

o alimento dos tubarões brancos e sua caça

Ao contrário do que mostra o filme Tubarão, o tubarão branco não caça gente para comer. Ele gosta mesmo é de gordura, que é abundante nas focas, leões e elefantes marinhos e escassa nos seres humanos. É possível que o tubarão branco, muitas vezes, se engane ao ver surfistas deitados na prancha, remando com as mãos. Vistos do leito do mar, por onde o caçador avança, eles ficam parecidos com leões marinhos. Mas, no Brasil não é o tubarão branco que está atacando os surfistas. Ele também é muito curioso, e às vezes morde para satisfazer a curiosidade. Como nães brancos são as focas, leões e elefantes marinhos.
Clique aqui para saber como o Tubarão Branco caça. o tem mãos, apalpa com os dentes.
O alimento dos tubarõ

 

O tubarão branco no livro vermelho de espécies em risco de extinção

Apesar de seu tamanho, força e ferocidade, o tubarão branco está ameaçado. No ano passado, uma das mais importantes organizações ambientalistasdo mundo, colocou o tubarão branco no livro vermelho de espécies em risco de extinção. Esta medida foi tomada por 3 motivos:
1 - O tubarão branco é naturalmente raro, gerando apenas um ou dois filhotes por vez;
2 - Tem uma das mais baixas taxas de procriação entre os peixes;
3 - É perseguido tanto por aqueles que se orgulham de enfrentar um animal perigoso, com por aqueles que o temem.

                                       

 

 

Tubarão branco: o ápice da cadeia alimentar 

A despeito de toda a sua ferocidade, o tubarão branco precisa ser protegido, como ele é o principal predador dos oceanos, ele acaba sendo o ápice da cadeia alimentar, influenciando todos os níveis inferiores. Antes de mais nada, controla a população de focas e leões marinhos, suas presas favoritas. Se ele desaparecer, as populações desses animais tendem a crescer e a consumir mais peixes. Logo, o número de peixes tende a cair. A reação em cadeia, pelo menos em princípio, pode chegar às algas do plâncton, minúsculos organismos que, em quantidade imensa, produzem a maior parte do oxigênio da atmosfera. Os desequilíbrios decorrentes daí são imprevisíveis. Sem o tubarão branco, os oceanos estarão doentes.

O sexto sentido do tubarão branco

A ciência ainda sabe muito pouco sobre esse formidável organismo, tão bem adaptado que quase não se alterou nos últimos 60 milhões de anos. Os pesquisadores ficam especialmente impressionados com o seu sexto sentido, a chamada eletrorrecepção, por meio da qual detecta minúsculos campos elétricos gerados pelo organismo dos outros animais. Eles podem sentir um campo elétrico até 20.000 vezes menores que 1 volt, equivalente ao da batida do coração de um peixe. Outro orgão sensorial muito importante é o olfato, capaz de perceber uma gota de sangue numa piscina.

Um peixe de águas tropicais e sua ausência nas águas do sul do Brasil

O tubarão branco é um peixe de águas tropicais, pois gosta do frio. Os cientistas têm verificado nos últimos anos que ele circula principalmente em regiões próximas das correntes frias e temperadas do planeta. A partir daí, nada para as áreas de procriação das focas e leões marinhos, que se situam em águas rasas, perto das praias de clima temperado e semitropical. São os campos de caça do tubarão branco.
O resto do oceano continua sendo uma incógnita. Ninguém sabe por exemplo, onde o tubarão branco se acasala e quais são os seus hábitos de procriação.
Uma questão curiosa a esse respeito, é a ausência do bicho nas águas ao sul do Brasil e na Patagônia, onde existem correntes frias e grandes concentrações de focas e leões marinhos. Talvez seja por respeito a outro grande predador, a baleia orca, muito comum na região da Patagônia. Se ficar confirmado essa hipótese, significa que os dois gigantes fazem uma divisão de território, pois dividem o mesmo alimento.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

RAPOSA




                               Raposa

A raposa é um mamífero carnívoro (alimentação baseada basicamente de carne de outros animais). Alimenta-se, principalmente, de pequenos roedores, coelhos, peixes, ovos, frutos e insetos.
- Os habitats das raposas são regiões de clima temperado. Podemos encontrar este animal na América do Norte, Eurásia, Austrália, norte da Europa e norte da África. Escolhem locais para viver em que podem encontrar alimentação em grande quantidade.
- A maioria das espécies possui focinho fino, orelhas pontudas, cauda peluda e olhos pequenos e triangulares.
- Uma raposa saudável vive, em média, 10 anos de idade.
- Guardam os alimentos em diversos esconderijos.
- As principais espécies são: raposa-das-estepes, raposa-vermelha (mais conhecida), raposa-do-ártico, raposa-cinzenta, raposa-orelhuda, raposa-do-campo e raposa-das-ilhas.
- Possuem pêlos densos e macios, que cobrem todo o corpo.
- Possuem hábitos de vida crepusculares e noturnos (quando saem para caçar e reproduzir).
- Assim como os cães, desenvolveram um faro bastante apurado.
- Entre dezembro e março é o período de reprodução das raposas. A gestação dura entre 51 e 53 dias. Cada fêmea dá a luz de 2 a 5 filhotes por gestação. O macho e a fêmea cuidam dos filhotes.
- Uma raposa adulta costuma pesar de 6 a 10 quilos (macho). As fêmeas pesam um pouco menos (de 4 a 8 quilos).
 




quinta-feira, 11 de outubro de 2012

GOLFINHO

Os golfinhos ou delfins são animais cetáceos pertencentes à família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, sendo que existem 37 espécies conhecidas de golfinhos dentre os de água salgada e água doce. A espécie mais comum é a Delphinus delphis.
São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 20 a 35 anos e dão à luz um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.




Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biossonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Jacaré do Papo Amarelo

 Tem a mordida forte

  Esta espécie de jacaré habitava rios, lagos e brejos próximos ao mar, desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul e na Bacia do Rio Paraná, chegando até o Pantanal.
  Hoje, encontra-se em perigo de extinção por causa dos seguintes fatores: Poluição de rios e lagos por esgotos, agrotóxicos e metais pesados; Assoreamento de rios, aterramento de lagoas, drenagem dos brejos; Devastação da restinga pela exploração imobiliária; caça pois sua carne é muito saborosa e sua pele para calçados e vestimentas.
  Os jacarés são ecologicamente importantes porque fazem o controle biológico de outras espécies animais ao se alimentarem daqueles indivíduos mais fracos, velhos e doentes, que não conseguem escapar de seu ataque. Também controlam a população de insetos e dos gastrópodes (caramujos) transmissores de doenças como a esquistossomose (barriga-d'água). Suas fezes servem de alimento a peixes e a outros seres vivos aquáticos.
  O jacaré-de-papo-amarelo  é um jacaré típico da América do Sul distribuído no litoral do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. A espécie habita as florestas tropicais, preferindo áreas de baixada, com suas lagoas, lagos e rios. É um animal carnívoro que vive aproximadamente 50 anos.
  São conhecidos por este nome pois, durante a fase do acasalamento, estes animais costumam ficar com a área do papo amarelada.
  Mede em média entre 1,5 m e 2,5 m mas já foram capturados exemplares com mais de 3,5 m. Caracterizam-se por possuírem uma mordida forte, podendo partir o casco de uma tartaruga com extrema facilidade.
Estes animais costumam se alimentar de crustáceos e pequenos mamíferos; eventualmente os exemplares maiores podem atacar presas maiores.
  O acasalamento ocorre na terra ou em charcos com pouca água. A fêmea coloca 25 ovos em média, num ninho construído entre a vegetação, próximo à água, e cobre os mesmos com folhas secas e areia. Após a postura, a fêmea torna-se mais agressiva e nunca se afasta dos ovos, pois, estes podem ser predados por animais como o lagarto teiú (Tupinambis teguixin ), o quati (Nasua nasua) e o guaxinim (Procyon cancrivorus). Quando nascem, os filhotes se dirigem rapidamente para a água, fugindo de predadores como gaviões e outras aves.
   Durante o dia apreciam o "banho de sol" em grupos e à noite, caçam. São animais ectotérmicos (com temperatura variável, de acordo com o ambiente), gostam de calor, não suportam o frio e têm boa visão noturna. Possuem uma longa cauda, útil na disputa por alimento (contra outros animais) e na locomoção dentro da água (a propulsão do jacaré). outras aves.
 CARACTERÍSTICAS:
Hábito: Noturno
Comportamento: Grupo
Reprodução: Põe de 30 a 60 ovos.
Incubação: 3 meses
Filhotes: 20 a 40
Alimentação: Mamíferos, peixes e aves
 Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Crocodylia
Família: Alligatoridae











sábado, 25 de agosto de 2012

LOBO SELVAGEM


Foi a partir do lobo que todos os cães evoluíram.Actualmente, o lobo possui características marcantes que o separam do cão.Talvez a mais importante seja o modo como bebem água, enquanto o cão utiliza a língua para trazer a água à boca, o lobo sorve a água como se fosse um aspirador. Algumas pessoas pensam que, em cada ninhada de lobos, um bebe como os cães, sendo depois abandonado pela mãe e afastado do resto da alcateia, e que esses animais terão dado origem ao cão e, posteriormente, ao cão domesticado.Os lobos vivem em alcateias que podem conter entre 5 e 10 elementos, dependendo do próprio núcleo familiar e da altura do ano. Os lobos têm duas pelagens distintas, a de Inverno, mais densa, de maior comprimento e de cor acinzentada, que cai no início da Primavera. Nasce então uma pelagem mais curta, que fica até ao início do Inverno, com uma tonalidade de cor mais acastanhada, que lhe confere maior capacidade de camuflagem.Em todas as alcateias há um líder, que é respeitado pelos demais e que guia todo o grupo pelo seu território.Em Portugal, não são muitos os sítios onde podem ser encontrados lobos em liberdade. O Nordeste Transmontano talvez seja o local onde mais facilmente poderá ter um encontro com estes belos animais. Também é possível encontrar alguns lobos no Parque Nacional da Peneda Gerês e no Distrito da Guarda, na Serra de Leomil, embora se pense que poderão apenas existir aqui uma ou duas alcateias.Contudo, em Portugal os lobos estão a atravessar uma fase de declínio e a sua sobrevivência está ameaçada. Este declínio começou com uma caça intensa a esta espécie, e nos últimos anos, tendo a caça sido proibida, surgiram os envenenamentos. Outro factor importante tem sido o facto de cada vez haver menos cervídeos em liberdade e essa era a sua maior fonte de alimento. Os fogos florestais vão reduzindo o território e o número de presas, e os lobos passam então a ter de se alimentar de gado, sobretudo ovelhas, provocando enormes prejuízos aos pastores, que vêm assim os seus rebanhos dizimados. Apesar de estar contemplado que esses serão monetariamente recompensados pelos danos, o facto de os pagamentos demorarem muito tempo leva a que alguns achem que a única solução é acabar com os lobos nas suas zonas de pasto.Pensa-se que, em território português, pode haver cerca de 200 lobos, talvez um pouco mais.Os lobos não são uma ameaça para os humanos, pelo contrário, o Homem é que é um perigo para o lobo. A história do lobo mau não é mais que um velho conto infantil, criado com o objectivo de fazer prevalecer essa ideia.Os lobos, quando adultos, podem atingir cerca de 30 kg de peso e viver cerca de 15 anos.

domingo, 29 de abril de 2012

Vombati


Os vombates (vombatidae) são família de marsupiais originários da Austrália. São quadrúpedes atarracados, com aproximadamente 1 metro de comprimento, com uma cauda curta e grossa. São adaptados em sua tolerância de habitat, são encontrados em áreas florestais, montanhosas e em charnecas do Sul da Austrália, incluindo a Tasmânia, bem como uma faixa isolada de cerca de 300 hectares no Parque Nacional da Floresta de Epping[1] localizado no centro do estado deQueensland.



garras. Uma adaptação distinta dos vombates em relação aos outros marsupiais incisivos semelhantes aos dos roedores e com suas poderosas é o fato da abertura da sua bolsa ser virada para trás, assim, não há o problema de cair terra sobre o filhote enquanto a fêmea escava. Apesar de seus hábitos crepusculares e noturnos, os vombates também se aventuram em dias nublados ou frios. Dificilmente são vistos, mas deixam ampla evidência de sua passagem ao passar em cercas, além de seus cubinhos de fezes característicos.
Os vombates são herbívoros; sua dieta consiste principalmente em gramíneasciperáceaservas,cascas de árvores e raízes. Seus dentes incisivos se parecem com os dos roedores placentários (ratos, camundongostoupeiras, etc.), sendo adaptados para roer vegetação resistente. Tal como vários outros herbívoros mamíferos, eles têm um grande diastema entre osincisivos e os pré-molares, que são relativamente simples.
A coloração dos vombates pode variar da cor-de-areia ao marrom, ou do cinza ao preto. Todas as três espécies conhecidas de vombate medem cerca de 1 metro e pesam entre 20 e 35 kg.
Os vombates fêmeas dão à luz a um único filhote na primavera, após o período de gestação, que, como todo marsupial, pode variar. No caso do vombate: 20-21 dias. [2][3] Eles tem uma bolsa marsupial bem desenvolvida, que o filhote abandona após cerca de 6-7 meses. Os vombates são desmamados após 15 meses e chegam à maturação sexual aos 18 meses de idade.[4]

[editar]Ecologia e Comportamento






Os vombates têm um metabolismo extraordinariamente baixo, levando aproximadamente de 8 a 14 dias para completar a digestão, o que os ajuda a sobreviver em condições áridas.[4] Geralmente, eles se movimentam lentamente [carece de fontes] Quando ameaçados, porém, podem chegar a 40 km/h e manter esta velocidade por mais de 90 segundos.[5] Os vombates são territoriais, defendem o território que circunda a sua toca, e reagem agressivamente contra intrusos. OVombatus ursinus ocupa um alcance de até 23 ha, enquanto as espécies de nariz peludo têm escalas bem menores, de não mais de 4 ha.[4]
Os predadores do vombate são o dingo e o diabo-da-tasmânia. O principal meio de defesa do vombate é a sua traseira encouraçada, com a maior parte doposterior constituído por cartilagem. Isto, combinado com sua cauda minúscula, torna difícil para qualquer predador que persegue o vombate no seu túnel de morder e ferir o seu alvo. Quando atacado, o vombate se entoca em algum túnel nas proximidades, usando a sua garupa para bloquear a um atacante que o persegue.[6] O vombate permite que o invasor enfie a cabeça sobre as suas costas e depois usa suas pernas poderosas para esmagar o crânio do predador contra o teto do túnel ou para golpeá-lo com coices.
Quando um humano se confronta acidentalmente com um vombate, o melhor a fazer é escalar uma árvore e esperar que o animal se acalme e vá embora. Os humanos podem ser perfurados pelas garras do vombate, bem como levar mordidas. Um vombate assustado pode trombar com um humano e lançá-lo ao chão[7], com o risco de ficar com ossos quebrados por causa da queda. Certa vez, o naturalista Harry Frauca recebeu uma mordida de 2 cm de profundidade na carne da sua perna, apesar de suas botas de borracha, calças e meias grossas de lã (Underhill, 1993). Um jornal britânico, The Independent, informou que em 06 de abril de 2010 um homem de 59 anos foi atacado por um vombate (supõe-se estar irritado por sarna) no estado rural de VictoriaAustrália, causando um número de cortes e mordidas que requereram tratamento em hospital.[8]

[editar]Conservação

O impacto humano sobre a população de vombate está em um nível crítico. Os vombates estão sofrendo duma doença chamada sarna sarcóptica que foi introduzida na Austrália através de atividades humanas. O ácaro que causa a sarna provoca ferimentos na pele que se tornam em miíases (bicheiras) e sépticos. Isto leva a uma morte longa, lenta e dolorosa para os vombates. Além disso, eles também estão sendo afetadas por uma doença pulmonar fúngica para a qual ainda não há nenhuma cura. Atualmente, os vombates estão sendo afetados por doenças e vírus trazidos por atividades agrícolas. Incidentes com CoccidiasinaClostridium perfringens e tétano, entre outros, são evidentes nos vombates. Algumas pessoas acreditam que a propagação da sarna está tão avançada que somente populações isoladas e as que vivem em santuários irão sobreviver a longo prazo.
Só muito recentemente é que os veterinários começaram a receber treinamento para lidar com a saúde de animais nativos. Estudos comportamentais sobre os vombates são poucos e limitados no seu âmbito. Como resultado, os vombates são mal compreendidos e aqueles que tentam erguer e reabilitar vombates feridos e órfãos têm dificuldades em dar-lhes a atenção médica adequada e em ajudar os outros a entender as melhores formas de conviver com esses animais.[9]
A destruição do habitat também tem tido um grande impacto sobre os números de vombates. As fontes de água e áreas de pastagem vêm sendo limitadas em fazendas, foçando os vombates a viver em pequenas faixas de terra. Apesar da Austrália ser um país de grandes proporções, há poucas áreas onde os vombates possam viver sem perturbações. Eles estão confinados numa pequena secção da costa leste da Austrália. A menos que sejam totalmente protegidos, a sua distribuição limitada irá se reduzir ainda mais. Isto já é evidente com oLasiorhinus krefftii, cujo número de espécimes está tão baixo que a espécie está gravemente ameaçada e sem a intervenção humana será extinta.[9]
Esforços estão sendo feitos para a recuperação das espécies. A Xstrata, uma empresa de mineração da Suíça, já patrocinou um projeto de reintrodução,[10] que consiste em transladar um número de vombates para formar uma nova colônia do Parque Nacional da Floresta de Epping para Yarran Downs.[11]
Muitos parques, zoológicos e outras instituições turísticas em toda a Austrália têm vombates em exposição pública, e eles são bastante populares. Eles podem ser desajeitadamente domados num ambiente de cativeiro, e até mesmo persuadidos a se deixar ser acariciados e segurados, com a possibilidade de tornarem-se bastante amigáveis.
No entanto, sua falta de medo significa que eles podem exibir atos de agressão quando provocados ou se, simplesmente, estão de mau humor. Com seu peso considerável, um vombate selvagem pode esbarrar numa pessoa adulta de tamanho médio sendo capaz de derrubá-la no chão, e seus dentes afiados e fortes garras podem infligir severos ferimentos. Os vombates são coletores noturnos de ampla abrangência e têm forte instinto para cavar. Estas características, dentre outros possíveis perigos aos humanos, fazem deles animais inadequados para estimação.
Diferentemente dos outros marsupiais australianos, os vombates têm um cérebro relativamente grande. Isto, combinado com fortes instintos após a maturidade, permitem que um vombate criado cativo possa ser liberado mais facilmente à natureza.

[editar]Nome