terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Peixe de Cabeça Transparente

Os seres que vivem no fundo dos oceanos sempre nos impressionam. A cada descoberta eles parecem mais estranhos e fascinantes. Veja o exemplo deste peixe encontrado por pesquisadores do Monterey Bay Aquarium Research Institute.
 
A espécie Macropinna microstoma vive nas profundezas da costa central do estado americano da Califórnia. Este peixe possui a cabeça transparente e olhos tubulares, que podem rodar para dentro, fazendo com que ele enxergue por dentro dele mesmo, assim ele vê o que está acima.
O peixe foi descoberto por submarinos controlados remotamente pelos pesquisadores, que perceberam um brilho esverdeado em seus olhos toda vez que o submarino se aproximava.
Apesar de sua pequena boca, dois espécimes pegos por redes de pesca tinham restos de águas-vivas em seus estômagos, o que provavelmente era sua última refeição. Confira abaixo mais fotos deste estranho peixe e para ver mais clique aqui .



domingo, 22 de janeiro de 2012

Dragão de Komodo (Varanus komodoensis) é o maior lagarto existente na Terra. Pertencem ao Filo Chordata,classe Reptilia, ordem Squamata e a família Varanidae.
Chegam a ter 3,5 metros de comprimento, seu peso atinge até 125 kg, sua cor varia entre marrom e acinzentado, e pode viver até 50 anos. Em cada pata tem cinco garras enormes. Sua aparência lembra os extintos dinossauros, mesmo porque, o dragão de Komodo já vivia na Terra muito antes do aparecimento do homem.
Essa espécie de lagarto é uma descoberta “recente” para os cientistas ocidentais, que conheceram o dragão de komodo apenas em 1912. Isso ocorreu pelo isolamento em que vive essa espécie. Os Dragões de Komodo habitam a Ilha de Komodo (origem de seu nome) e algumas pequenas ilhas próximas, na Indonésia.
Apesar de seu tamanho, se locomovem com rapidez. Carnívoros e vorazes caçam com muita habilidade. Podem matar utilizando sua cauda, garras e mandíbulas poderosas. Quando a vítima escapa das garras do dragão, acaba morrendo por infecção, causada por bactérias presente na boca do lagarto. Essas bactérias são tão poderosas, que se um dragão morder a si mesmo, morre por infecção das bactérias presentes na própria boca.
Em seu cardápio estão macacos, cobras, porcos, veados, javalis, cervos e dragões pequenos. Esses animais de médio porte podem ser comidos vivos pelo lagarto, que os corta em pedaços com os dentes. Suas partes preferidas, as primeiras que devora são as entranhas e a língua da presa.
Animais maiores como javalis, cabras, búfalos, cavalos e mesmo homens geralmente não são devorados assim que atacados. São mordidos e morrem por infecção após alguns dias. Quando a carne entra em estado de putrefação, o cheiro atrai o dragão de cômodo, ainda que a uma distância de até 7 km, que é o alcance do olfato desse fabuloso animal. A carniça está entre as preferências do lagarto, talvez pela maior facilidade de arrancar os pedaços de carne, seja com a boca, seja com as grandes unhas.
Na época da reprodução, no fim da estação das chuvas, a fêmea deposita de 24 a 30 ovos em buracos que ela mesma faz na areia. Entre 6 e 8 semanas os ovos eclodem. Os filhotes nascem com 25 cm de comprimento, o que os torna vulneráveis a alguns predadores, inclusive aos próprios dragões adultos.
Inúmeros habitantes das Ilhas onde são encontrados esses lagartos já foram mortos por conseqüência de ataques de dragões. A infecção causada pelas bactérias presentes na boca dos dragões, era mortal há alguns anos.
Atualmente, se o tratamento medicamentoso for rápido, uma pessoa atacada por um dragão pode ser salva, porém fica com marcas para sempre. Devido ao perigo eminente, as casas dos moradores das Ilhas são comumente construídas sobre estacas.
Apesar de estarem no topo da cadeia alimentar, pois não existem predadores para os dragões adultos, esses animais são protegidos por lei. A estimativa é de que existam cerca de cinco mil dragões de Komodo espalhados por poucas ilhas da Indonésia. Apesar dos perigos de se aproximar de um animal como esse, os dragões se tornaram uma atração turística das Ilhas.



segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Espécie de camarões desconhecidos é descoberta em gêiseres mais profundos

Espécie de camarões desconhecidos é descoberta em gêiseres mais profundos
Os gêiseres submarinos mais profundos do mundo, localizados na fossa oceânica das Ilhas Caimãs, com 5 quilômetros de profundidade e temperatura superior a 450ºC, estão cheios de uma espécie de camarões desconhecida até agora, segundo estudo publicado na última terça-feira (10).
Esses gêiseres, que liberam uma água quente extremamente rica em minerais e se situam a mais 800 metros de profundidade do que os conhecidos até agora, foram localizados por cientistas de Southampton (sul da Inglaterra), que participaram de uma expedição em abril de 2010 na fossa situada entre as ilhas Caimã e a Jamaica.
Aí, encontraram, até 2.000 exemplares por metro quadrado de camarões pálidos aglutinados em torno de chaminés de seis metros, que formam a cratera desses gêiseres.
Esses camarões não têm olhos, no sentido clássico do termo, mas nem por isso são cegos. Possuem no dorso um órgão sensível à luz, que poderia servir de orientação, através da leve luminosidade dos gêiseres.
A nova espécie de camarões foi batizada pelos cientistas de "Rimicaris hybisae", tirado do nome do veículo submarino utilizado para capturá-los, o "HYBIS".
"O estudo dessas criaturas e sua comparação com espécies procedentes de outros gêiseres do mundo nos ajudará a compreender como se dispersam e evoluem os animais nas profundidades marinhas", informou em comunicado o doutor Jon Copley, da Universidade de Southampton.
Os gêiseres da fossa das Ilhas Caimãs expelem fluidos muito quentes, ricos em cobre, de um aspecto fumegante e escuro que valeu a eles a alcunha de "fumadores negros".
Perto da fossa, os cientistas tiveram também a "surpresa" de encontrar tais gêiseres nas faldas de uma montanha submarina chamada Mont Dent.
"Gêiseres quentes e ácidos nunca foram vistos em regiões como essa", explica Doug Connelly, especialista do Centro Nacional de Oceanografia de Southampton.
No entanto, as montanhas submarinas do tipo do Mont Dent são relativamente frequentes nos oceanos, o que poderia significar que os gêiseres estariam muito mais espalhados do que se acreditava até agora.
Nesses gêiseres, os cientistas, que tiveram o trabalho publicado na revista Nature Communications, encontraram, além dos camarões pálidos, algo parecido a um peixe serpente e espécies diferentes de caracóis e anfíbios.
"Um dos principais mistérios dos gêiseres submarinos é saber como os animais que os povoam são capazes de passar de um a outro, percorrendo as longas distâncias que os separam", destacou Copley.
"Talvez haja aí abaixo mais gêiseres do que pensávamos", concluiu.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012





Coral falsa
A cobra coral é uma cobra peçonhenta da família Elapidae. Existem 61 espécies conhecidas, divididas em três gêneros: Micrurus (57 espécies), Leptomicrurus (três espécies) e Micruroides (uma espécie).
Em caso de acidente, pode causar a morte de uma pessoa se não for aplicado o soro em tempo. Esse réptil só ataca humanos para se defender.
A coral tem olhos pequenos e seu corpo é coberto por escamas com desenhos de anéis, nas cores preto, branco, vermelho. Chega a ter 2 metros de comprimento.
Habitam no sul da África e Ásia, Austrália, Américas do Sul e Central e no Sudoeste dos Estados Unidos da América.

Coral verdadeira
As corais comem geralmente ovos e pequenos animais: lagartos, camundongos,aves, insetos. Ela mata sua presa com uma picada quando necessário. As corais ficam entorpecidas após se alimentarem, devido ao fato de que não há mastigação, ou seja, a presa é engolida inteira, dificultando a digestão. Isso ocorre graças a sua mandíbula flexível que a permite comer animais maiores do que ela. Ela não tem a visão muito boa, mas é capaz de distinguir movimentos.
A fecundaçao ocorre por fertilização interna, sendo que o orgão reprodutor do macho fica na cauda. A fêmea bota ovos no ninho, e quando os filhotes nascem, ela os cria para a vida selvagem.
Existe a coral falsa, que na verdade, pertence a outra família, apesar de apresentar muitas semelhanças em relação a coral verdadeira. A diferença é que a verdadeira, por ser peçonhenta, pode matar com sua picada enquanto a falsa, que não é capaz de inocular o veneno, causa somente dor local. A coral falsa tem barriga branca e anéis um pouco diferentes da coral verdadeira.

Coral Falsa. Foto: Brodie Ferguson (http://www.mongabay.com )
As corais não são agressivas, sendo que só atacam quando são acuadas ou sentem o perigo. Também atacam quando vêem que seus filhotes ou ovos estão em perigo, quando, por exemplo, uma pessoa passa perto do ninho. Ela não arma o bote, o que facilita na fuga quando a cobra for avistada.

Coral falsa
O veneno da coral causa:
- Dor local.
- Nausêas e dores corporais.
- Após 2 horas (as vezes menos tempo) o veneno mata a pessoa, pois ataca o
sistema nervoso central.
O antídoto deve ser aplicado rapidamente, o que dificilmente ocorre. Esse soro é feito do plasma do sangue do cavalo, no qual é injetado uma pequena quantidade de veneno, para que o animal produza anticorpos. A prevenção de acidentes pode ser feita através do uso de botas de cano alto em situações de possível encontro com a serpente.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Camarão Pistola

Camarão pistola são únicos membros da família de camarão. Eles vêm equipados com uma garra única especial de grandes dimensões que pode ser usado como uma arma sônica, produzindo uma explosão de som, que é realmente capaz de matar pequenos animais marinhos. Apesar de camarão pistola são pequenos, eles são responsáveis por uma quantidade surpreendente de o ruído do oceano, ea rotura de camarão pistola sequer foi conhecida a perturbar o equipamento de navegação em submarinos. 

  1. Formalmente, camarão pistola são conhecidos como Alpheidae, o nome para a família ampla, que engloba centenas de espécies de camarões pistola. Alguns biólogos preferem o termo camarão alpheid, numa referência à família. Outros como o camarão, camarão pistola são crustáceos, com uma variedade de patas e garras usados para navegação e manipulação de rapina. As garras de um camarão pistola são distintas porque são simétricos: um braço é muito maior do que o outro. Curiosamente, se agarrando o braço de um camarão pistola é portadora de deficiência ou amputada, a garra de outros irá crescer em tamanho para substituí-lo.


 A família alpheid é bastante grande e, como resultado de uma espécie de camarão rotura são encontrados em todo o mundo. As criaturas tendem a viver em tocas e são freqüentemente encontrados em recifes de coral, submarinas tapetes de grama, e apartamentos de ostras. Em alguns casos, camarão pistola pode estabelecer relações simbióticas com outras criaturas, tais como esponjas ou peixes goby. Alguns até vivem em água doce, o que demonstra a imensa diversidade biológica que pode ser encontrado em uma única família.

 Originalmente, os biólogos pensaram que o som tirando de camarão pistola foi causado clicando as garras do braço agarrando. No entanto, o som é realmente causado por uma bolha de cavitação. Quando um camarão pistola encaixar suas garras, ele envia um jato de alta velocidade da água, que cria turbulência, resultando na formação de bolhas de baixa pressão. Quando a pressão de alta sobre o oceano aparece as bolhas, eles emitem um estalo? apenas como uma pistola. 

Parece também que as bolhas de emitir um breve flash de luz quando eles entram em colapso. Isso acontece porque as bolhas de comprimir tão rapidamente que o ar interior não pode escapar. Como resultado, torna-se superaquecido, às vezes se aproximando da temperatura da superfície do sol. O flash de luz é referido como? Sonoluminesence? e parece ser exclusivo para camarão pistola, como os biólogos não têm observado um fenômeno semelhante em relação com outros animais. 

Apesar de camarão pistola não são muito de uma ameaça para as pessoas, eles embalam um perfurador graves para essas pequenas criaturas!
 AQ