domingo, 29 de abril de 2012

Vombati


Os vombates (vombatidae) são família de marsupiais originários da Austrália. São quadrúpedes atarracados, com aproximadamente 1 metro de comprimento, com uma cauda curta e grossa. São adaptados em sua tolerância de habitat, são encontrados em áreas florestais, montanhosas e em charnecas do Sul da Austrália, incluindo a Tasmânia, bem como uma faixa isolada de cerca de 300 hectares no Parque Nacional da Floresta de Epping[1] localizado no centro do estado deQueensland.



garras. Uma adaptação distinta dos vombates em relação aos outros marsupiais incisivos semelhantes aos dos roedores e com suas poderosas é o fato da abertura da sua bolsa ser virada para trás, assim, não há o problema de cair terra sobre o filhote enquanto a fêmea escava. Apesar de seus hábitos crepusculares e noturnos, os vombates também se aventuram em dias nublados ou frios. Dificilmente são vistos, mas deixam ampla evidência de sua passagem ao passar em cercas, além de seus cubinhos de fezes característicos.
Os vombates são herbívoros; sua dieta consiste principalmente em gramíneasciperáceaservas,cascas de árvores e raízes. Seus dentes incisivos se parecem com os dos roedores placentários (ratos, camundongostoupeiras, etc.), sendo adaptados para roer vegetação resistente. Tal como vários outros herbívoros mamíferos, eles têm um grande diastema entre osincisivos e os pré-molares, que são relativamente simples.
A coloração dos vombates pode variar da cor-de-areia ao marrom, ou do cinza ao preto. Todas as três espécies conhecidas de vombate medem cerca de 1 metro e pesam entre 20 e 35 kg.
Os vombates fêmeas dão à luz a um único filhote na primavera, após o período de gestação, que, como todo marsupial, pode variar. No caso do vombate: 20-21 dias. [2][3] Eles tem uma bolsa marsupial bem desenvolvida, que o filhote abandona após cerca de 6-7 meses. Os vombates são desmamados após 15 meses e chegam à maturação sexual aos 18 meses de idade.[4]

[editar]Ecologia e Comportamento






Os vombates têm um metabolismo extraordinariamente baixo, levando aproximadamente de 8 a 14 dias para completar a digestão, o que os ajuda a sobreviver em condições áridas.[4] Geralmente, eles se movimentam lentamente [carece de fontes] Quando ameaçados, porém, podem chegar a 40 km/h e manter esta velocidade por mais de 90 segundos.[5] Os vombates são territoriais, defendem o território que circunda a sua toca, e reagem agressivamente contra intrusos. OVombatus ursinus ocupa um alcance de até 23 ha, enquanto as espécies de nariz peludo têm escalas bem menores, de não mais de 4 ha.[4]
Os predadores do vombate são o dingo e o diabo-da-tasmânia. O principal meio de defesa do vombate é a sua traseira encouraçada, com a maior parte doposterior constituído por cartilagem. Isto, combinado com sua cauda minúscula, torna difícil para qualquer predador que persegue o vombate no seu túnel de morder e ferir o seu alvo. Quando atacado, o vombate se entoca em algum túnel nas proximidades, usando a sua garupa para bloquear a um atacante que o persegue.[6] O vombate permite que o invasor enfie a cabeça sobre as suas costas e depois usa suas pernas poderosas para esmagar o crânio do predador contra o teto do túnel ou para golpeá-lo com coices.
Quando um humano se confronta acidentalmente com um vombate, o melhor a fazer é escalar uma árvore e esperar que o animal se acalme e vá embora. Os humanos podem ser perfurados pelas garras do vombate, bem como levar mordidas. Um vombate assustado pode trombar com um humano e lançá-lo ao chão[7], com o risco de ficar com ossos quebrados por causa da queda. Certa vez, o naturalista Harry Frauca recebeu uma mordida de 2 cm de profundidade na carne da sua perna, apesar de suas botas de borracha, calças e meias grossas de lã (Underhill, 1993). Um jornal britânico, The Independent, informou que em 06 de abril de 2010 um homem de 59 anos foi atacado por um vombate (supõe-se estar irritado por sarna) no estado rural de VictoriaAustrália, causando um número de cortes e mordidas que requereram tratamento em hospital.[8]

[editar]Conservação

O impacto humano sobre a população de vombate está em um nível crítico. Os vombates estão sofrendo duma doença chamada sarna sarcóptica que foi introduzida na Austrália através de atividades humanas. O ácaro que causa a sarna provoca ferimentos na pele que se tornam em miíases (bicheiras) e sépticos. Isto leva a uma morte longa, lenta e dolorosa para os vombates. Além disso, eles também estão sendo afetadas por uma doença pulmonar fúngica para a qual ainda não há nenhuma cura. Atualmente, os vombates estão sendo afetados por doenças e vírus trazidos por atividades agrícolas. Incidentes com CoccidiasinaClostridium perfringens e tétano, entre outros, são evidentes nos vombates. Algumas pessoas acreditam que a propagação da sarna está tão avançada que somente populações isoladas e as que vivem em santuários irão sobreviver a longo prazo.
Só muito recentemente é que os veterinários começaram a receber treinamento para lidar com a saúde de animais nativos. Estudos comportamentais sobre os vombates são poucos e limitados no seu âmbito. Como resultado, os vombates são mal compreendidos e aqueles que tentam erguer e reabilitar vombates feridos e órfãos têm dificuldades em dar-lhes a atenção médica adequada e em ajudar os outros a entender as melhores formas de conviver com esses animais.[9]
A destruição do habitat também tem tido um grande impacto sobre os números de vombates. As fontes de água e áreas de pastagem vêm sendo limitadas em fazendas, foçando os vombates a viver em pequenas faixas de terra. Apesar da Austrália ser um país de grandes proporções, há poucas áreas onde os vombates possam viver sem perturbações. Eles estão confinados numa pequena secção da costa leste da Austrália. A menos que sejam totalmente protegidos, a sua distribuição limitada irá se reduzir ainda mais. Isto já é evidente com oLasiorhinus krefftii, cujo número de espécimes está tão baixo que a espécie está gravemente ameaçada e sem a intervenção humana será extinta.[9]
Esforços estão sendo feitos para a recuperação das espécies. A Xstrata, uma empresa de mineração da Suíça, já patrocinou um projeto de reintrodução,[10] que consiste em transladar um número de vombates para formar uma nova colônia do Parque Nacional da Floresta de Epping para Yarran Downs.[11]
Muitos parques, zoológicos e outras instituições turísticas em toda a Austrália têm vombates em exposição pública, e eles são bastante populares. Eles podem ser desajeitadamente domados num ambiente de cativeiro, e até mesmo persuadidos a se deixar ser acariciados e segurados, com a possibilidade de tornarem-se bastante amigáveis.
No entanto, sua falta de medo significa que eles podem exibir atos de agressão quando provocados ou se, simplesmente, estão de mau humor. Com seu peso considerável, um vombate selvagem pode esbarrar numa pessoa adulta de tamanho médio sendo capaz de derrubá-la no chão, e seus dentes afiados e fortes garras podem infligir severos ferimentos. Os vombates são coletores noturnos de ampla abrangência e têm forte instinto para cavar. Estas características, dentre outros possíveis perigos aos humanos, fazem deles animais inadequados para estimação.
Diferentemente dos outros marsupiais australianos, os vombates têm um cérebro relativamente grande. Isto, combinado com fortes instintos após a maturidade, permitem que um vombate criado cativo possa ser liberado mais facilmente à natureza.

[editar]Nome

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Leão


leão (do latim leone)[1][2] (Panthera leo) é um dos quatro grandes felinos no gêneroPanthera, membro da família Felidae. Com alguns machos excedendo 250 kg em peso, ele é o segundo maior felino vivo depois do tigre. Leões selvagens existem atualmente na África Subsaariana e na Ásia com uma população remanescente em perigo crítico, na Floresta de Gir na Índia, tendo desaparecido da África do Norte e do Sudoeste Asiático em tempos históricos. Até o Pleistoceno tardio, há cerca de 10 000 anos, o leão era o mais difundido grande mamífero terrestre depois dos humanos. Eles eram encontrados na maior parte daÁfrica, muito da Eurásia, da Europa Ocidental à índia, e na América do Yukon ao Peru.
Leões vivem por volta de 10-14 anos na natureza, enquanto em cativeiro eles podem viver mais de vinte anos. Na natureza, machos raras vezes vivem mais do que dez anos, visto que ferimentos sofridos em combate contínuo com machos rivais reduzem sua longevidade. Originalmente era encontrado na EuropaÁsia e África. Tais felinos possuem coloração variável, entre o amarelo-claro e o marrom-escuro, com as partes inferiores do corpo mais claras, ponta da cauda com um tufo de pêlos negros e machos com uma longa juba. Há ainda uma variedade genética de leões brancos, que apresentam dificuldades de sobrevivência por se destacarem nas savanas ou selvas, logo, tendo imensas dificuldades decaça. São exclusivos da reserva de Timbavati, localizada no Parque Nacional Kruger, naÁfrica do Sul.
Os leões estão muito concentrados atualmente nas savanas reservadas, onde caçam principalmente grandes mamíferos, como antílopeszebrasjavalis; um grupo abate umbúfalo-africano entretanto, se o bando estiver faminto pode abater um elefante jovem, desde que esteja só. Também é frequente o confronto com hienas, estando estas em bandos ou não, por disputa de território e carcaças.
O leão é apelidado de o "rei dos animais" por se encontrar - em condições naturais e normais - no topo da cadeia alimentar dos animais que habitam em terra seca. São felinos muito sociáveis: um grupo pode possuir até quarenta indivíduos, composto na maioria por fêmeas.


quinta-feira, 12 de abril de 2012

aguia cizenta

águia-cinzenta (Harpyhaliaetus coronatus) é uma águia campestre que ocorre da Argentina àBolívia e geralmente no Brasil central. Tal espécie chega a medir até 66 cm de comprimento, com coloração cinzenta-escura, partes inferiores mais claras, topete nucal proeminente e cauda escura com uma faixa transversal branca. É uma espécie ameaçada de extinção.
Esta espécie é encontrada normalmente na Serra da Canastra. Ultimamente ela tem sido vista nas zonas rurais de Uberaba,Uberlândia,Sacramento, Tapira, Araxá, Patrocínio, Água Comprida eConceição das Alagoas. Há registros para o Pantanal da Nhecolândia, no Mato Grosso do Sul e também no Parque Nacional das Emas em Goiás.



Características: É uma águia de grande coloração cinza clara, com característico topete nucal, asas largas 54,5 cm; cauda 30,0 cm; bico 4,5 cm; tarso 13,0 cm, penas longas e dedos curtos.
Habita áreas abertas. Sobrevoa veredas e matas ciliares do cerrado. Pousa no alto de buritis, onde emite uma fina voz de alarme. Cinzenta-escura quase uniformes, um pouco mais claras nas partes inferiores, cauda com ponta e uma faixa transversal branca. Fora do período reprodutivo vive solitariamente. Alimenta-se de pequenos animais, como ratos e tatus.
Hábitos: É um gavião de grande porte. Costuma ficar à espreita em um galho no alto das árvores. Sobrevoa veredas e matas ciliares. Seu ninho é construído com galhos secos na borda de veredas

Peso: 2.950 g