quinta-feira, 29 de novembro de 2012

cobra cascavel





                 cobra cascavel


Essa espécie de serpente pode ser encontrada nas Américas Central e do Sul, do México até a Argentina. Habitam geralmente em regiões de cerrado  (campos abertos), em regiões secas e áreas pedregosas e arenosas. Apesar de raro, podem ser encontradas em florestas.

Tem cor castanha, sendo que o ventre é mais claro. Apresenta “desenhos” de losangos escuros pelo corpo todo. Os machos costumam ser um pouco maiores que as fêmeas, podendo atingir aproximadamente 1,5 metros de comprimento. A cascavel só ataca se sentir-se ameaçada. Porém, quando provocada, seu bote é violento. O veneno inoculado pela cascavel é neurotóxico, ou seja, atua no sistema nervoso central, causando dificuldades de respiração e de locomoção.
A característica mais conhecida dessa serpente é a presença do guiso na extremidade da cauda da cascavel. O guiso têm a aparência de uma série de anéis juntos, na ponta da cauda da cascavel. O guiso nada mais é do que escamas modificadas, vestígios das trocas de pele pelas quais as cobras passam durante a vida.
É comum se ouvir falar que o número de anéis que compõe o guiso é o número de anos que a cascavel tem de vida. Um engano, já que o número de anéis pode representar o número de trocas de pele pelas quais a cascavel passou, sobretudo por que as trocas de pele podem acontecer de 2 a 4 vezes por ano. Além do mais, cobras mais velhas podem, eventualmente, perder algum anel, o que significa que o número de anéis não pode representar com exatidão nem mesmo o número de vezes que a serpente trocou de pele, quanto mais a idade da serpente.
O guiso é também chamado de chocalho por emitir um som típico, que acaba por afastar possíveis vítimas dessas cobras.
As cascavéis se alimentam principalmente de pequenos roedores, mas podem fazer uso de seu veneno para fazerem outras vítimas, como pequenas aves, coelhos, lagartos, e, eventualmente, outras serpentes. Apesar de serem vistas durante o dia, predominam os hábitos crepuscular e noturno.
Quanto à reprodução, a cascavel é o que se chama de ovovivípara – uma mistura de ovípara e vivípara – pois os filhotes nascem de ovos, mas somente depois de terem completado seu desenvolvimento, por cerca de 6 meses, no interior da fêmea. Terminado o período de gestação, portanto, nascem de 16 e 24 filhotes.
Existem cinco sub-espécies de cascavel, todas bem parecidas umas com as outras. São elas: Crotalus durissus terrificus, Crotalus durissus collilineatus, Crotalus durissus cascavella, Crotalus durissus marajoensis e Crotalus durissus ruruima.
A muçurana (Pseudoboa cloelia), uma espécie de cobra não-peçonhenta, é uma predadora natural da cascavel.
Uma cascavel pode viver até 20 anos.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

TUBARÃO BRANCO

conportamento do tubarão branco


 O comportamento do maior predador dos oceanos
De todos os animais do planeta, o tubarão branco é o maior predador dos oceanos, com um peso de quase 2 toneladas e até oito metros de comprimento. Sua dimensão é equivalente à da orca.
O tubarão branco é muito individualista e instável, mudando de comportamento a toda hora. Uma das armas mais poderosas são centenas de sensores elétricos dispostos na parte frontal do corpo, com os quais capta até as batidas cardíacas de um outro animal à distância. Então pelo ritmo das pulsações, ele avalia se a vítima potencial está assustada ou tensa, situação em que pode ser dominada mais facilmente. O seu bote é uma cena única. O Tubarão Branco é capaz de projetar a boca para fora da face, aumentando o tamanho da mordida para perto de um metro e meio, quase o suficiente para engolir um homem em pé.

o alimento dos tubarões brancos e sua caça

Ao contrário do que mostra o filme Tubarão, o tubarão branco não caça gente para comer. Ele gosta mesmo é de gordura, que é abundante nas focas, leões e elefantes marinhos e escassa nos seres humanos. É possível que o tubarão branco, muitas vezes, se engane ao ver surfistas deitados na prancha, remando com as mãos. Vistos do leito do mar, por onde o caçador avança, eles ficam parecidos com leões marinhos. Mas, no Brasil não é o tubarão branco que está atacando os surfistas. Ele também é muito curioso, e às vezes morde para satisfazer a curiosidade. Como nães brancos são as focas, leões e elefantes marinhos.
Clique aqui para saber como o Tubarão Branco caça. o tem mãos, apalpa com os dentes.
O alimento dos tubarõ

 

O tubarão branco no livro vermelho de espécies em risco de extinção

Apesar de seu tamanho, força e ferocidade, o tubarão branco está ameaçado. No ano passado, uma das mais importantes organizações ambientalistasdo mundo, colocou o tubarão branco no livro vermelho de espécies em risco de extinção. Esta medida foi tomada por 3 motivos:
1 - O tubarão branco é naturalmente raro, gerando apenas um ou dois filhotes por vez;
2 - Tem uma das mais baixas taxas de procriação entre os peixes;
3 - É perseguido tanto por aqueles que se orgulham de enfrentar um animal perigoso, com por aqueles que o temem.

                                       

 

 

Tubarão branco: o ápice da cadeia alimentar 

A despeito de toda a sua ferocidade, o tubarão branco precisa ser protegido, como ele é o principal predador dos oceanos, ele acaba sendo o ápice da cadeia alimentar, influenciando todos os níveis inferiores. Antes de mais nada, controla a população de focas e leões marinhos, suas presas favoritas. Se ele desaparecer, as populações desses animais tendem a crescer e a consumir mais peixes. Logo, o número de peixes tende a cair. A reação em cadeia, pelo menos em princípio, pode chegar às algas do plâncton, minúsculos organismos que, em quantidade imensa, produzem a maior parte do oxigênio da atmosfera. Os desequilíbrios decorrentes daí são imprevisíveis. Sem o tubarão branco, os oceanos estarão doentes.

O sexto sentido do tubarão branco

A ciência ainda sabe muito pouco sobre esse formidável organismo, tão bem adaptado que quase não se alterou nos últimos 60 milhões de anos. Os pesquisadores ficam especialmente impressionados com o seu sexto sentido, a chamada eletrorrecepção, por meio da qual detecta minúsculos campos elétricos gerados pelo organismo dos outros animais. Eles podem sentir um campo elétrico até 20.000 vezes menores que 1 volt, equivalente ao da batida do coração de um peixe. Outro orgão sensorial muito importante é o olfato, capaz de perceber uma gota de sangue numa piscina.

Um peixe de águas tropicais e sua ausência nas águas do sul do Brasil

O tubarão branco é um peixe de águas tropicais, pois gosta do frio. Os cientistas têm verificado nos últimos anos que ele circula principalmente em regiões próximas das correntes frias e temperadas do planeta. A partir daí, nada para as áreas de procriação das focas e leões marinhos, que se situam em águas rasas, perto das praias de clima temperado e semitropical. São os campos de caça do tubarão branco.
O resto do oceano continua sendo uma incógnita. Ninguém sabe por exemplo, onde o tubarão branco se acasala e quais são os seus hábitos de procriação.
Uma questão curiosa a esse respeito, é a ausência do bicho nas águas ao sul do Brasil e na Patagônia, onde existem correntes frias e grandes concentrações de focas e leões marinhos. Talvez seja por respeito a outro grande predador, a baleia orca, muito comum na região da Patagônia. Se ficar confirmado essa hipótese, significa que os dois gigantes fazem uma divisão de território, pois dividem o mesmo alimento.