conportamento do tubarão branco
 O comportamento do 
maior predador dos oceanos
De todos os animais do planeta, o 
tubarão branco é o maior predador dos
oceanos, com um peso de quase 2 toneladas e até oito metros de comprimento. 
Sua dimensão é equivalente à da orca.
O tubarão branco é muito individualista e instável, mudando de comportamento
a toda hora. Uma das armas mais poderosas são centenas de sensores elétricos
dispostos na parte frontal do corpo, com os quais capta até as batidas 
cardíacas de um outro animal à distância. Então pelo ritmo das pulsações, 
ele avalia se a vítima potencial está assustada ou tensa, situação em
que pode ser dominada mais facilmente. O seu 
 bote é uma cena única. O 
Tubarão Branco é capaz de projetar a boca para fora da face, aumentando 
o tamanho da mordida para perto de um metro e meio, quase o suficiente para 
engolir um homem em pé.
o alimento dos tubarões brancos e sua caça
Ao contrário do que mostra o filme Tubarão, o tubarão branco não caça gente
para comer. Ele gosta mesmo é de gordura, que é abundante nas focas, leões e 
elefantes marinhos e escassa nos seres humanos. É possível que o tubarão 
branco, muitas vezes, se engane ao ver surfistas deitados na prancha, remando 
com as mãos. Vistos do leito do mar, por onde o caçador avança, eles ficam 
parecidos com leões marinhos. Mas, no Brasil não é o tubarão branco que está 
atacando os surfistas. Ele também é muito curioso, e às vezes morde para 
satisfazer a curiosidade. Como nães brancos são as focas, leões e elefantes marinhos.
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 aqui para saber como o Tubarão Branco caça.
o tem mãos, apalpa com os dentes.
O alimento dos tubarõ
 
O tubarão branco no livro vermelho de espécies em risco de extinção
Apesar de seu tamanho, força e ferocidade, o tubarão branco está ameaçado. No 
ano passado, uma das mais importantes organizações ambientalistasdo mundo, 
colocou o tubarão branco no livro vermelho de espécies em risco de extinção.
Esta medida foi tomada por 3 motivos:
1 - O tubarão branco é naturalmente raro, gerando apenas um ou dois 
filhotes por vez;
 2 - Tem uma das mais baixas taxas de procriação entre os peixes;
 3 - É perseguido tanto por aqueles que se orgulham de enfrentar um 
animal perigoso, com por aqueles que o temem.
                                       
 
 
Tubarão branco: o ápice da cadeia alimentar  
A despeito de toda a sua ferocidade, o tubarão branco precisa ser protegido, 
como ele é o principal predador dos oceanos, ele acaba sendo o ápice da cadeia 
alimentar, influenciando todos os níveis inferiores. Antes de mais nada, 
controla a população de focas e leões marinhos, suas presas favoritas. Se ele 
desaparecer, as populações desses animais tendem a crescer e a consumir mais peixes. Logo, 
o número de peixes tende a cair. A reação em cadeia, pelo menos em princípio, 
pode chegar às algas do plâncton, minúsculos organismos que, em quantidade 
imensa, produzem a maior parte do oxigênio da atmosfera. Os desequilíbrios 
decorrentes daí são imprevisíveis. Sem o tubarão branco, os oceanos estarão 
doentes.
O sexto sentido do tubarão branco
A ciência ainda sabe muito pouco sobre esse formidável organismo, tão bem 
adaptado que quase não se alterou nos últimos 60 milhões de anos. Os 
pesquisadores ficam especialmente impressionados com o seu sexto sentido, a 
chamada eletrorrecepção, por meio da qual detecta minúsculos campos elétricos 
gerados pelo organismo dos outros animais. Eles podem sentir um campo elétrico 
até 20.000 vezes menores que 1 volt, equivalente ao da batida do coração de um 
peixe. Outro orgão sensorial muito importante é o olfato, capaz de perceber 
uma gota de sangue numa piscina.
Um peixe de águas tropicais e sua ausência nas águas do sul do Brasil
O tubarão branco é um peixe de águas tropicais, pois gosta do frio. Os cientistas 
têm verificado nos últimos anos que ele circula principalmente em regiões próximas 
das correntes frias e temperadas do planeta. A partir daí, nada para as áreas de 
procriação das focas e leões marinhos, que se situam em águas rasas, perto das 
praias de clima temperado e semitropical. São os campos de caça do tubarão branco.
O resto do oceano continua sendo uma incógnita. Ninguém sabe por exemplo, onde 
o tubarão branco se acasala e quais são os seus hábitos de procriação.
Uma questão curiosa a esse respeito, é a ausência do bicho nas águas ao sul do 
Brasil e na Patagônia, onde existem correntes frias e grandes concentrações de 
focas e leões marinhos. Talvez seja por respeito a outro grande predador, a baleia 
orca, muito comum na região da Patagônia. Se ficar confirmado essa hipótese, significa 
que os dois gigantes fazem uma divisão de território, pois dividem o mesmo alimento.