quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

ararinha azul














                  ararinha azul


A ararinha-azul mede de 55-60 centímetros de comprimento, possui uma envergadura de 1,20 metros e pode pesar de 286 a 410 gramas.[21] A plumagem possui vários tons de azul. O ventre tem um tom pálido a esverdeado enquanto o dorso, asas e cauda tons mais vividos. As extremidades das asas e cauda são pretas. A frontebochechas e região do ouvido são azul-acinzentados.[22] O loro e o anel perioftálmico são nus e a pele é de coloração cinza-escura nos adultos.[22] A cauda é proporcionalmente mais longa e asasas mais longas e estreitas que as demais araras.[9] O bico é inteiramente preto e os pés são marrom-escuros a pretos. A íris é amarela.[22]
O juvenil se diferencia do adulto por apresentar a cauda mais curta, a íris cinza, a faixa nua na face mais clara e uma faixa branca na frente do cúlmen do bico.[23][22] Essas diferenças desaparecem quando a ave atinge a maturidade sexual. Apresenta dimorfismo sexual, sendo as fêmeas menores que os machos, quanto a plumagem não há diferenças.[22][23]A espécie ocorria principalmente na margem sul do rio São Francisco em matas de galerias dominadas por caraibeiras (Tabebuia aurea). A área de registro histórico está situada na região do submédio São Francisco no noroeste da Bahia entre as cidades de Juazeiro e Abaré.[13] Os únicos registros confirmados estão nas proximidades da cidade de Juazeiro, onde o holótipo foi coletado em abril de 1819 por von Spix durante a Expedição Austríaca ao Brasil, e na área dos riachos Barra Grande-Melância no município de Curaçá, onde alguns indivíduos foram redescobertos em 1985-1986 e posteriormente em 1990.[13][14] Um registro não confirmado indicou também a presença da ave no riacho da Vargem situado nos municípios de Abaré e Chorrochó.[14][15] O único registro, baseado em informação local, ao norte do rio São Francisco no estado de Pernambuco, é proveniente do riacho da Brígida localizado nos municípios de Orocó e Parnamirim.[13][15] Dois registros são conhecidos para o estado do Piauí, um de 1903, quando Othmar Reiser relatou dois avistamentos próximos ao lago Parnaguá,[16] e outro em março-abril de 1975 na região de Serra Branca, por Niéde Guidon durante uma expedição arqueológica.[17]
Alguns autores consideravam a distribuição da ararinha-azul associada com os buritizais, indicando uma área de distribuição no sul do Piauí, extremo sul do Maranhão, noroeste de Goiás (hoje Tocantins), noroeste da Bahia e extremo sudoeste de Pernambuco.[18][19][20] Foi somente na década de 80 com a redescoberta da arara que observou-se que o habitat preferencial da ave estava associado com a caraibeira, que está restrita a margens e várzeas de riachos estacionais existentes na Caatinga, especialmente no submédio São Francisco.[14][15]As informações sobre a ecologia e o comportamento da ararinha são limitadas, já que as pesquisas só começaram na década de 80, quando somente três indivíduos restavam na natureza.[24] Os dados obtidos da observação dos três últimos espécimes foram insuficientes para a dedução de informação confiável sobre as necessidades biológicas e de habitat da espécie.[25]
A alimentação consistia de flores, frutos, polpa, seiva e principalmente de sementes, sendo ao todo identificados 13 espécies de plantas na dieta do último indivíduo observado na natureza.[23] A dieta era composta principalmente de sementes de pinhão-bravo (Jatropha mollissima) e faveleira (Cnidoscolus quercifolius) que representavam cerca de 81% da dieta.[15] Outros fontes alimentares incluíam as vagens da caraibeira (Tabebuia aurea) e da baraúna (Schinopsis brasiliensis), e os frutos do joazeiro (Zizyphus joazeiro), do pau-de-colher (Maytenus spinosa) e de facheiros e outras cactáceas (Pilosocereus spp.).[15][13]

A estação reprodutiva estava relacionada com a época das chuvas, ocorrendo de outubro a março. A espécie era dependente de árvores da espécie Tabebuia aureaonde nidificavam.[15] O ninho era feito em ocos naturais ou feitos por pica-paus (Campephilus melanoleucos) e normalmente de dois a três ovos eram postos. Relatos feitos na observação do último exemplar na natureza, revelou que a espécie pernoitava em facheiros (Pilosocereus spp.), possivelmente para proteção.[15] A longevidade máxima registrada foi de 27 anos em um indivíduo em cativeiro.[26]

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

GORILLA



                             gorilla

Um gorila adulto mede entre 1.4 e 2 metros de altura quando de pé, o macho pesa entre 140 e 300 kg e a fêmea que é bem menor pesa entre 70 e 110 kg.[4] O gorila é o maior primata vivo que existe. É capaz de levantar até 2 toneladas com os dois membros anteriores.
Os gorilas, geralmente, se locomovem em quatro patas. As suas extremidades anteriores são mais longas que asposteriores e semelhantes a braços, ainda são utilizadas também como ponto de apoio ao caminhar.
A estrutura facial do gorila é denominada de "mandíbula protuberante", já que ela é muito maior que o maxilar.
A gestação dura oito meses e meio e normalmente a próxima gestação só ocorre três ou quatro anos depois o nascimento, tempo este que os filhotes convivem com a mãe. A maturidade sexual é atingida entre 10 e 12 anos pelas fêmeas e entre 11 e 13 anos pelos machos, podendo ser modificados estes anos com a vivência nos cativeiros. E a esperança de vida oscila entre os trinta e cinqüenta anos, o record nesta categoria está com um gorila dum zoológico da Filadélfia que morreu aos 54 anos. 
Sua dieta alimentar é, em grande parte, herbívora, uma vez que alimentam-se de frutasfolhasbrotos, mas também os insectos compõem menos de 2% do seu cardápio.
Todos os gorilas compartilham o mesmo tipo sangüíneo, o tipo B, e assim como os humanos, cada indivíduo possui uma impressão digital única.mbas espécies de gorila estão em perigo de extinção, e têm sido sujeitas a intensa caça furtiva. Ameaças à sobrevivência dos gorilas incluem destruição de habitat e ao mercado de carne de caça. Em 2004, uma população de algumas centenas de gorilas no Odzala National Park, na República do Congo foi essencialmente devastada pelo vírus ébola[5]. Um estudo de 2006 publicado na revista Science concluiu que mais de 5000 gorilas podem ter morrido devido a surtos recentes do Ébola na África central. Os investigadores indicaram que isto em conjunção com a caça comercial cria uma "receita para uma extinção ecológica rápida."[6]. Esforços de conservação incluem o Great Apes Survival Project, uma parceria entre a Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente e aUNESCO; e ainda um tratado internacional, chamado Gorilla agreement em inglês, concluído sob o auspício da Convenção sobre Espécies Migratórias O Gorila Agreement é o primeiro instrumento legal apontado exclusivamente à conservação do gorila e entrou em funcionamento em 1 de Junho de 2008.
 Em Agosto de 2008, um estudo da Wildlife Conservation Society, anunciou a existência de uma população previamente desconhecida nas florestas do Congo, o que duplicou o número de gorilas conhecidos na natureza para cerca de 125.000[7].



quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

tarantula

As tarântulas têm um ciclo de vida longo e levam de 2 a 5 anos para atingir a maturidade sexual. Os machos morrem normalmente após o acasalamento, alcançando 5 a 7 anos de vida. Antes de se tornarem adultas, as tarântulas têm de comer diariamente, exceto no período de sua troca de pele, quando há um jejum de, em média, dez dias antes e de sete dias depois. Quando já são adultas podem passar por longos períodos sem comer. Foram registrados casos de longevidade de fêmeas em cativeiro com até 25 anos.As tarântulas são animais solitários e noctívagos. Alimentam-se de pequenos animais, que nas espécies maiores podem incluir pequenos pássaros, roedores ou anfíbios. Todas as espécies de tarântulas apresentam canibalismo.A maioria das Tarântulas não se afasta de sua toca, nem mesmo para se alimentar, pois sentem a presença das presas pela vibraçãodo solo. O macho normalmente é quem faz as viagens mais longas para encontrar as fêmeas.
As tocas são normalmente subterrâneas, geralmente aproveitadas de outras aranhas ou roedores. São forradas com sua teia formando uma seda, o que arrefece o esconderijo. Geralmente ficam próximas a raízes de árvores e pedras, e podem chegar até 1 metro de profundidade.
Existem espécies que também são arbóreas — não necessitam ir ao solo durante toda sua vida, e fazem tocas em buracos nas árvores.Pelo seu aspecto, a tarântula ficou famosa popularmente pela literatura e pela televisão, mas não são perigosas para os Humanos. Não possuem veneno e são muito calmas. Para atacar , é preciso que ela se irrite muito, porém sua picada é muito dolorosa.

 criação de tarântulas em cativeiro tem várias vantagens: é necessário alimentá-las apenas de uma a três vezes por semana, elas não emitem odores, não fazem sujeira ou barulho, não transmitem doenças, e algumas espécies não são agressivas, embora algumas espécies africanas maiores e a comedora-de-pássaros possam ser bastante agressivas, principalmente pelo seu tamanho. Sua picada, entretanto, é bastante dolorosa devido ao tamanho de suas quelíceras. Não é recomendável criar mais de uma aranha no mesmo local, pois as tarântulas são canibais.

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domingo, 30 de dezembro de 2012

moreia



                        moreia

As moréias, também conhecidas como Caramuru pelo povo indígena brasileiro Tupinambá, são peixes teleósteos, anguiliformes, pertencente à família  dos munerídeos (Muraenidae), sendo uma de suas principais características o corpo alongado e cilíndrico. Existem mais de 200 espécies de moréias agrupadas dentro de 15 gêneros, sendo que a maior alcança 4 metros de comprimento.
Moréia
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Anguilliformes
 Família: Muraenidae
Apresentam uma aparência que lembra uma cobra, mas fazem parte do grupo das enguias. Não possuem escamas, sendo que para sua proteção algumas espécies secretam da pele um muco composto por toxinas. A maioria não apresenta barbatanas peitorais e pélvicas, mas possuem uma nadadeira ímpar, formada por três raios moles e articulados, que se inicia no dorso e termina no ânus, passando pela extremidade da cauda. A sua pele é composta por padrões de cores que servem como camuflagem.
 Habitam águas tropicais e subtropicais do Atlântico, sendo enco a costa brasileira. São animais de hábitos solitários e noturnos, saindo em busca de alimento no meio da noite. As moréias são carnívoras e sua dieta é constituída basicamente de crustáceos, peixes e polvos. Durante o dia, vivem em recifes ou debaixo de rochas, mantendo a cabeça para fora e a boca aberta. Deste modo, seus afiadíssimos dentes ficam expostos, conferindo-lhe um aspecto assustador, espantando os outros animais, com exceção de um peixe (peixe-limpador), de aproximadamente 10 cm de comprimento, que possui uma relação de simbiose com a moréia. Este pequeno animal limpa sua pele e remove pedaços de alimentos presos em seus afiados dentes.

As moréias não são agressivas, pelo contrário, são animais tímidos, mas acidentes envolvendo mergulhadores podem acontecer caso esse peixe confunda o dedo de um humano com o tentáculo de polvo. Sua mordida causa acidentes graves, sendo que algumas espécies possuem veneno, que inoculam ao morder.
Os alevinos das moréias apresentam uma curiosidade: no momento da eclosão e na fase crítica da vida, exibem um aspecto de folha vegetal transparente, denominada leptocéfalo.
 Em Portugal, as moréias são pescadas para consumo na alimentação humana.


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

onça pintada


                      
                     onça pintada

onça-pintada (Panthera onca), também conhecida como onçapintadaonça-verdadeirajaguarjaguarapinimajaguaretêacanguçucanguçu ou onça-preta(os dois últimos termos, somente no caso dos indivíduos melânicos[3])[4], é uma espécie de mamífero carnívoro da família Felidae encontrada nas Américas. É o terceiro maior felino do mundo, após o tigre e o leão, e o maior do continente americano. Ocorria nas regiões quentes e temperadas, desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina, estando, hoje, porém, extinta em diversas partes dessa região. Nos Estados Unidos, por exemplo, está extinto desde o início do século XX.
Se assemelha ao leopardo fisicamente, se diferindo desse, porém, pelo padrão de manchas na pele e pelo tamanho maior. As características do seu comportamento e do seu habitat são mais próximas às do tigre. Seu habitat preferido é a densa floresta tropical, sendo, porém, também encontrado em terrenos abertos.
A onça-pintada está fortemente associada com a presença de água e é notável, juntamente com o tigre, como um felino que gosta de nadar. É, geralmente, solitária. É um importante predador, desempenhando um papel na estabilização dos ecossistemas e na regulação das populações de espécies de presas. Tem uma mordida excepcionalmente poderosa, mesmo em relação aos outros felinos. Isso permite que ela fure a casca dura de répteis como a tartaruga e de utilizar um método de matar incomum: ela morde diretamente através do crânio da presa entre os ouvidos, uma mordida fatal no cérebro[carece de fontes].
Está ameaçada de extinção e seu número está em queda. As ameaças à espécie incluem a perda e a fragmentação do seu habitat. Embora o comércio internacional de onças ou de suas partes esteja proibida, o felino ainda é frequentemente morto por seres humanos, particularmente em conflito com fazendeiros e agricultores.
A onça faz parte da mitologia de diversas culturas indígenas americanas, incluindo a dosmaiasastecas e guarani. Na mitologia maia, apesar de ter sido cotada como um animal sagrado, era caçada em cerimônias de iniciação dos homens como guerreiros.Um exame detalhado mostra que a padronagem de seu pelo apresenta diferenças significativas em relação à do leopardo. Este apresenta rosetas menores mas em maior quantidade, enquanto que as manchas da onça são mais dispersas e desenham uma roseta maior, algumas delas com pontos pretos no meio. O interior dessas manchas é de um dourado/amarelo mais escuro que o restante da pelagem.
Existem também alguns indivíduos melânicos, as chamadas onças-pretas. Elas não pertencem a uma outra espécie. Suas manchas ainda são facilmente reconhecíveis na pelagem escura. Trata-se de uma mutação genética na qual os indivíduos produzem mais melanina do que o normal, o que provoca um maior escurecimento da pelagem desses animais.
A cabeça da onça é proporcionalmente maior em relação ao corpo do que o leopardo. Um exemplar adulto alcança até 2,60 metros de comprimento, chegando a pesar em torno de 115 quilogramas, embora, em média, os machos pesem noventa quilogramas e as fêmeas, 75 quilogramas. A altura da cernelha é de, aproximadamente, setenta centímetros, sendo o maior felino das Américas. A onça-pintada é o maior mamífero carnívoro do Brasil e necessita de, pelo menos, dois quilogramas de alimento por dia, o que determina a ocupação de um território de 25 a oitenta quilômetros quadrados por cada indivíduo a fim de possibilitar capturar uma grande variedade de presas.

A onça seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas: em geral, indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos, o que pode resultar como benefício para a própria população de presas.

Apesar de ser tão temida, foge da presença humana e mesmo nas histórias mais antigas, são raros os casos de ataque ao ser humano.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Baleia Jubarte


A baleia jubarte, também conhecida como baleia corcunda, pode medir aproximadamente quinze metros de comprimento e pesar até quarenta toneladas. Possui grandes nadadeiras peitorais, que podem medir até 1/3 do tamanho de seu corpo; e nadadeira dorsal, significantemente menor, localizada em sua corcunda. Na região anterior de seu corpo, encontramos várias pregas de coloração esbranquiçada que auxiliam na entrada e saída de água. Sua pele é relativamente fina e, abaixo dela, há uma grande camada de gordura, cerca de quinze vezes mais espessa que a epiderme.
Sua cabeça é achatada, com nódulos pilosos em sua superfície, e a boca se apresenta longa e em forma de arco. Para filtrar seu alimento, principalmente pequenos peixes e crustáceos, ela se utiliza de um grande número de placas queratinizadas presentes em sua boca: as barbatanas. Os olhos se localizam próximos às laterais da boca e um pouco à frente da abertura do ouvido. Já na região superior da cabeça, próximo também aos olhos, está o orifício respiratório, que auxilia a baleia a chegar à superfície, ao eliminar jatos de água.
A cauda da jubarte, com comprimento de aproximadamente cinco metros, é a principal responsável pelos saltos e movimentos de natação da baleia, auxiliada por uma estrutura muscular chamada pedúnculo caudal, que se inicia logo após a nadadeira dorsal. Sua cauda é a principal estrutura utilizada para o reconhecimento de indivíduos, já que cada indivíduo possui uma nadadeira caudal com características individuais.
É considerada uma das espécies de baleias com mais movimentos acrobáticos. Estes desempenham, entre outros comportamentos ecológicos, função reprodutiva – assim como suas vocalizações.
Machos e fêmeas são diferenciados de acordo com a disposição da fenda genital e a presença de glândulas mamárias, nas fêmeas. Estas, a cada gestação, que dura aproximadamente um ano, dão à luz a uma única cria. Com aproximadamente cinco metros e duas toneladas, o filhote mama em sua mãe por aproximadamente um ano e permanece em sua companhia até que adquira condições de sobreviver sozinho.
Embora costumem ter hábitos solitários, baleias fêmeas costumam se agregar durante a migração anual, sempre nos mesmos grupos.
Atualmente, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) considera o status de conservação da baleia jubarte como pouco preocupante. Este resultado se deve às grandes e significantes ações conservacionistas, em todo o mundo. Captura acidental em redes de pesca, colisão com barcos e navios, poluição dos mares, destruição de habitats, encalhes e caça comercial - até meados do século XX, eram os principais fatores responsáveis pelo seu colapso populacional.
Curiosidade: estima-se que aproximadamente 1600 baleias migrem anualmente para a região de Abrolhos, Bahia, durante os meses de inverno e primavera, onde acasalam e amamentam seus filhotes.